CLAMOR
Tua voz doce e suave,
eu não canso de escutar,
pois, ela ecoa Senhor,
aonde quer que eu vá.
Tua voz é o próprio grito,
do povo que sofre à clamar,
por terra e alimento,
um lugar prá se abrigar.
Tua voz, é a criança,
jogada na rua sem lar,
seu corpo frágil padece,
pedindo ao irmão prá ajudar.
Em meio à tantas guerras,
irmãos matando irmãos,
ouvimos tua voz meu Senhor,
embargada de emoção,
chorando por ver teus filhos,
sem lar, sem teto e sem pão.
Tua voz é a do mendigo,
que pede e estende as mãos,
com sua voz já cansada,
de falar aos corações.
De tão cansada adormece,
o seu corpo, sofre a dor,
mas no sono , se alimenta,
com o pão do teu amor.
Não sabem, oh homens incrédulos,
que o grito do povo clamando,
que a criança com fome chorando,
que o sangue do irmão derramando,
que aquele homem que estava mendigando,
era Tua voz Senhor Jesus,
que por eles estava falando.