PELOS OLHOS DA CARA

No Brasil a inflação

Tornou-se uma coisa é clara:

Quando sobe o combustível

A inflação logo dispara!

O mercado se afoguenta,

Um desconto é coisa rara,

Desse jeito quem aguenta?

O Brasil onde é que para?...

Sobe o preço do feijão,

Do açúcar e do café,

Do arroz, do macarrão,

Do frango, peixe e filé!

Sobe roupas e calçados,

Tudo fica mais salgado

Como o diabo é quem quer!

A inflação segue e não para,

Sobe frutas e verduras,

Fica p’los olhos da cara,

O preço vai às alturas!

A Petrobras só lucrando

E o proletário afundando

Com a sua vida tão dura!

É desumana e terrível

Quando sobe a inflação,

Quando sobe o combustível,

Sobe tudo neste chão!

Só não sobe é o salário

Do pobre do proletário

Que vive aqui neste chão!