“JOVENS DE ONTEM”.

         

 

 

Os seus olhos perdidos na distância

Nas mãos um cajado, para se apoiar...

Ninguém lhe dá tanta importância,

E esquecem-se, que velhos irão ficar.

 

A menos, que morram na flor da idade,

Ou pensam que serão jovens eternamente,

Fazem pouco caso, só por vaidade;

Ledo engano, que é um inocente.

 

Sequer tira proveito daquela sabedoria

E ainda acha-se, civilizado...

Alguém com tanta “apatia”;

Só há um adjetivo... É um coitado!

 

O velho de hoje, foi o jovem de ontem;

Hoje observa poucos metros a sua frente,

Igual a ti, já observou o horizonte...

O pouco caso a eles, no mínimo, é indecente.