COMO UM COIOTE FAMINTO

Arrancando suspiros extremos seus...,
Sem direito lhe beijo...beijo suas extremidades...!!!
Bem baixinho digo com voz forte que serei seu pesadelo,
Que noites futuras será angustiante sem mim,
Com o som de trombetas de anjos chego como um coiote faminto,
Lhe abraço pelas as costas e como vampiro me degusto com seu pescoço...
Tão macia sua pele...está tão quente nesta noite tão fria,
Te olho e vejo você como um viciado sem cura a procura de mais,
Dou minha criança quanto quiser e como lhe satisfazer,
Suas suplicas não lhe ajudarão de nada,
Sinto no ar cheiro de medo...
Minhas mãos escorre entre sua pele...fecho os olhos e sinto você estremecendo,
Aperto forte seu braço e lhe puxo pra perto de mim,
Olhando dentro do seus olhos vejo sua alma em lagrimas,
Mendigando meus toques...
Levo minhas mãos até sua nuca e beijos como um faminto monstro,
Arranhando minhas costas sinto meu sangue escorrer,
Deitamos ao chão...
E contemplamos o ato flagelo e carente de nossos espíritos,
Se entrega de corpo e busco o estase de seu prazer...
O tempo é nada quando estou ao seu lado minha carente criança,
Digo depois de horas ao seu lado esquerdo que devo ir...
Partirei com o gosto teu em meus lábios,
Sem adeus,
Deixo uma lagrima em seu peito.
Valéria C Ribella e Mércio Ribella Junior
Enviado por Valéria C Ribella em 07/06/2012
Código do texto: T3709967
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