Demônio
Demônio
O meu demônio não veste azul
e se ilumina na clareira
do meu pensamento vazio,
enquanto as folhas do outono
amarelam meu entardecer.
E a espreitar o meu desejo
ela baila sinuosa e nua
levantando as folhas da clareira
com a suavidade do pecado.
Texto do Livro Poemas e Poesias (inédito)