A ESQUINA DA HISTÓRIA

Empresto o papel das cores

E o paralelepípedo das ruas

Nas fotografias,

Onde seu alicerce sangra

Poesia deitada correndo em Segredo

E sua pele morena tem

Borboletas caçando flores,

Sonhos, cinemas e ferrovia.

Campo Grande,

sua prosa é mais que rio

Ou rua velha de nascentes,

Tem voz de guavirais,

Letras de Maria Fumaça no ar

E o tempo de um velho relógio

Marcando a esquina da história.

Ruberval Cunha
Enviado por Ruberval Cunha em 27/01/2006
Código do texto: T104605