A ESQUINA DA HISTÓRIA
Empresto o papel das cores
E o paralelepípedo das ruas
Nas fotografias,
Onde seu alicerce sangra
Poesia deitada correndo em Segredo
E sua pele morena tem
Borboletas caçando flores,
Sonhos, cinemas e ferrovia.
Campo Grande,
sua prosa é mais que rio
Ou rua velha de nascentes,
Tem voz de guavirais,
Letras de Maria Fumaça no ar
E o tempo de um velho relógio
Marcando a esquina da história.