ETERNIDADES DESENFERRUJANDO HOMENS

Nasceu

Em Itabira do Mato Dentro!!!

A Aristocracia de suas sementes,

Que tem cheiro de gente,

Jornaliza a “Rosa do Povo”

Mimeografada com tardes que pensam

As primeiras páginas da modernidade!

Nasceu poeta de triângulos

Na quina dos enigmas.

Nasceu homem de palavras

Onde o sol posto é rosto do amanhã,

Condição do poético

Na “Máquina do Mundo”.

Horizonte moral e belo

De um relógio que

Não conhece as horas

Por nascer de minas.

Como árvore de ferro

Sua poesia assiste o tempo,

Desenferruja homens com eternidades

E pedras pelo caminho.

***homenagem ao poeta Carlos Drummond.

Ruberval Cunha
Enviado por Ruberval Cunha em 27/01/2006
Código do texto: T104607