APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Araucárias

Libélula

Carnificina

Luto no tudo que penso ser nada

Ameba

Bubônica

Atômica

Finezas do homem

Arestas

Cardíacos

Nutridos

Mendigos de alma

Hipocondríacos

Covardes

Similares ao tempo

Envolto mem festas arcaicas

Num solo Beethoven

Surdos

Castrados de histórias imundas

Isentas de castos

Tobias calado cumpriu a promessa

De frente um chacal

Enfrenta um monte de cabras menadas

Sedentas de calma

Manadas em calda

Canastra de tropas

Corocos de roça

No sapo do homem

Mercúrio de Atenas

Merengue de sardas

Na valsa de pepaco

Cortado em tiras

Pedantes de escada

Cardume de lontras

Trambiques de québo

Quebrou-se a cabala

Cachorros passeiam

Campanas na oca

Cocada de queijo

Mineiro sem meiro

Vivente em cena

Orelha cortada

Reconhecer-me-ia Van Gogh

De quatro chorando

Um templo em capela

=Pelada Clarice

Se engana em espeto

Lispector intrusa

Em psíquico terapa

Galinha sem asas com dente

Dendê em farofa

Garrincha na rinha

Maxixe na carne

Cardume de voltas

Tadinha da rima

Calada em regeito

Quevara de quatro

Pintando mi farda

Franceses em calda

Canjica de milho

Tupi na baça

Cabral no suco

Carana de cobra

Finanças de Vermeer

Com filhos da mãe

Nordeste de anjos

Castrados na fome

Da arte Picasso

Amores

Paloma

Azul

Curare

Reparos

Taças ma taça de vinho

No lombo do negro

Pimono Monet

Na cama de tumbas

Em cachos caipira

Caipora

Respira meu tom

Tobias retire-se

Cafano

Cabanas de vento

Memento

Corujas

Burricos em simbo

Logivas de vários

Ministros

Brasil

Governo é tudo

Sátira

Zumbi do cangaço

Virgulas

Desordem

Cabeça na taça

No quepe do astro

Nomia de nomes

Meneias

Segnelas

Vão eu sei

Me chamar talvez

Não sei uma ou várias

Malucos

Birutas

Querendo o quê ?

Carmas de regra

Gramados de ...

Cobertos de lodo

Na querra de grades

À dores de parto

Maria

Véu=

Femelos

Distritos

De fritos tomates

Cavalos

Centauro

Tobias

Voltastes

Não queres um gole

Justiça de classes

Adoro dorocas

Camurça no leito

De um seio em liberdade

Pátria amada

Cavalante e extinta

Literatura

Iluminismo do povo

Povão

Povoado

No corte de egos

Que berros escrevem

Cômicos

Ecos

Eletro

Energo

Tobias

De novo

Eu vou te matar

Com a palavra

Albert

Franja

Cinzenta de efeito

Sublime

Perfeito

Senado

Cobrado em termos

Lá vem Tobias

Com cara de Otelo

Tetra...plegia de Ofélia

Em suma um H amlet

Coberto de merda

Na sorte de Willian

Chevantes

Quimeras

Ismirras

Pematras

Alma

Redia

Um verdadeiro Tobias

Coberto de césio

Veneno da alma

Memórias do que somos

Calados em palavras

Incompletas

Chafurdas

Errantes

Banais em mentir

Tulipas de um corvo

Chamado Tobias

Conheces teu cenho

Centelha do vento

No ceticismo do homem

Num mundo fidalgo

O que vale é gritar

Por uma morte Tobias.

CARNAVAL

O miseravél não sabe o que faz

O ajudo fazendo esferas

Quem se diz sábio me enfarda

Da morte que não sabe o caminho

E o menino sozinho caminha

E o caminho do menino é confete

E o fedelho encaminha o menino

E o menino só come palavras

E quem colocou a forca no caminho

Que as serpentinas se agaram

Diante o menino á sambar.

ARCADISMO

Suprimir a farta sugestão de que somos intermediários

De sucessivas hostilidades que nos traduzem ao humano

Na oligarquia do perecer em meio a prováveis cortumes

Infestado de crânios, a moradia de baratas

Que se sucedem a urtigas, balaústre de cômodo

A ruína de finados envelados a um termo

“Nem um torto contém um envolto”

Assim como somos precários em suceder a moratória humanitária

Por querelas econômicas que subtrai a indagação do com sorte

Privadas a míseras da fome, intercalada em educar para prover

O que virá do pensamento iluminista

Na matrix do errôneo processo de decomposição

Na prole contemporânea em arte, no supor bíblico de que nada somos

No fugaz do elemento químico , eliminamos o irreal em sugestibilidades

Suponho minha ignorância

A precisão de palavras, absolutamente insólida

Na relevância flutuante de um cambio,vicerando a paz ocular

Encontrei Mitandro um estereotipo de estabilidade

Com a sua viabilidade nos negócios a um capital de giro sugestivo

Cumpriu medidas precárias ao conceito da mãe .

Uma criada severa e torpe, criada na subjetividade de imigrantes

Cunhada de pais degradadantes, o pai sujeitou-se ao resgate da riqueza

Irregular de fatídicas órbitas que lhe coube um belo destino

Previdenciária de sela manifestado em narroubos, perdeu as finanças

No calcário do oráculo que dissemina a virtude de ser exterminado

No erro arcaico da palavra goticados ao choro da pátria desmamada

De um filho vegeto no útero da cova rasa do esterco que decresce do milho.

ILUMINISMO

As alusões da burrice mediante a edionda pratica do iluminismo

O estimulo costuma anular a velha caricatura de alunos

A aprendizagem de tolos arcaicos

O consumismo de sofos ao nada, na mentira rogada a cronômetros

A saudável lastima do povo

A porção mágica da cidadania de porcos famintos

No sagrado do oriente, na tentativa de carapaças de tentar alinhar pernotas

Poliglotas compõem a viga na rincha de rice

O empolgado se entorna no consumo do vago

Na publicação de idéias , na conclusão de tortura

No raciocínio igualmente inepto; Fidel considera a galinha

No valor nominal dos termos a conclusão e dos burros

A inquisição da prática surrupiou a realidade de sábios de tortura

Na cultura do raciocínio o palhaço consome Lênin

E o enigma consome a burrice de erros domésticos

Na palavra do tolo a fé cega das tiranias

O abismo concreto das palavras no infalível da leitura

Esculturas complementam o governo na religião moral de promnomes

Na clandestina pratica da impostura a tortura enumera burocratas

Na parafernália do raciocínio no fingimento de somas

A sobra é escamoteada na lembrança de ministros

O ilusionário tortura métodos na metodologia do ferido

O comissário comenta o erro e o culpado comtempla acertos

Na oligarquia de senhores feudais na oferenda cultural

Na burocracia das oligarquias, no contendo do proletariado

No terrorismo do estado a opinião não é expressa

No que foi a inquisição do raciocínio comunitário

Na tradução direta dos fatos

Na mesmice de MAO isolado

Na inconseqüência de Carvalho

No soluço da bandeira.

RAZÃO

Eu sou uma vitima civil no confronto de cegas guerrilhas

Que comugam o inferno do sem... na defesa de velhos rigores

O9 arcaico iluminismo da guerra; eis a questão ...

Revezes de contra razão incomensuráveis jargões de delito

Torturemos a velha de burcas

Classifiquem meu dedo sem braço

Covardina me encaro ao extremo

Um cachorro de quatro no aquário pois Aisha não sabe brincar

Ponha-se a joelhos das morte espancada em escudo do homem

Falsifiquemos o veredito do sol, aqpedregem o pai do caráter

Como folha de mármore rasgada na tarde ofegante dos juderus

O mérito da chuva e´ cair nos fundamentos do prazer intelectual

Do retirante receio, a força da existência

A sagrada tolerancia é existir ao coro dos livros sem dono

Na mansão de palavras sem efeito

A mensagem de paz requer tolerância

A cidade de Meca atua recitais de Muhammad à Maomé

A questão da grafia é algo além do inverso que enfermo eu temo

Uma morte em vinho em deleito da fé.

EFEITO

O poeta é o oposto da fala ele vê a vida nas suas excentricidades

É o anseio a reflexão continua na intenção de libertar-se

Ele aglomera inspirações que se esvaem na vereda do tempo

Mãe doida, pai desconhecido gosto disso, duas faces no obscuro da vida

Ao sabor da mente do suicídio épico na soberba da mente

O continuo é evazivo no encanto das notas

Dos acordes do piano no que nada foi um dia diante um fundo lírico

Gosto da solidão , anseio o silêncio das palavras

Canto o que nunca escutarei, deslumbro-me com frases inesperadas

Espero o ar me dispensar para dispor de minha poesia

Na minha fática linguagem emotiva busco o nada literário

Perpetuo a ignorância dos sabios invoco a inspiração de poerguntas

Tomo por parte as criaturas no b, a,ba dos ritmos por almas inquietas

Ponho-me a insinuar a coragem da falta

A imagem do quadro no errado da rima

Me disponho a crendices de sonetos sem rima

Encomendo respostas que desfazem silabas

Que perpetuam números no concreto da prosa

A poeta é um poeta, o trocadilho é de mulheres heroínas por trás dos machos

Na conseqüência da natureza de dar a luz a dramaturgia

Poetizar a ignorância das palavras

Eu faço, eu desfaço…eu disfarço a pobreza

Acabou-se a prosa e eu não posso comprar as palavras do sábio

O que eu sei não intriga, e o romance não me entrega

Na novela de focos narrativos

A prioridade de características minoritárias

A parodia nada encontra detre gêneros narrativos

Eu contemplo a mentira na contenda das almas

Eu alejada me ponho a cobrar um passo distante na ortografia da vida

Imposta na versificação , bem eu já falei demais

Eu já encarnei muitas mentiras por quanto tempo ainda penarei

Para que o épico se enfarte no lírio dos detritos

A poesia se inflige e os ritmos se esgotam

Eu agora provo a rima , imponho a prosa na dramaturgia das angustias

A pobreza se aguça em narrativas remediadas

Na versificação rarefeita do tombo

A queda foi desastrosa, e a ignorância foi o que sobrou

Na formação de um cortume, na lama das palavras

Que me levam a um paraíso de uma morte suicida

O corpo não se sente , as palavras são medidas

O espaço não se mostra, os ossos são de enfeite

E o sustento não me nutri

O clássico e´a vantagem que as palavras me encobrem

O breu são ícones em via da mente

Errei e agora uma forca me enfeita.

Felitapos

O primeiro esqueleto alçado no velho esboço da morte

Corpos rabiscadosA merda da sugestão de imagens

Pinturas... o tigre siberianoA ‘faliosmo’télica

Tomar esmola narrar um porco

Acústica da vidaSulatos maçivos

Incompreender

Acuso surreava

Pescrever,matar

Felicitar, privar

Ser APPASIONATA.

Diálogos

O ridículo de existir é não saber ser vago

Convenhamos que nada sei logo lúdicos me ouvem

Assim sedo falaremos da total , insignificância

A tão aclamada morteDissipando qualquer verruga de atenção

Comece por não pensarAs vezes o não pensar , vale mais que mil pensares

Pois o errado busco na falta

De quantos átomos o mundo é feito

No concreto eis quem sabe

Você talvez seja medíocre em sentidos

Mas jamais perpetuo em distúrbios

Tanto que as vezes sou outra

Nem sempre um outome me encobre, verdades

Pois eis que alçguem surge o contundente

GravocheRoubado de les miserables

Bem quisto como um quadro

Uma moudura entornada em punho de perenes sonhos alados

Uma borboleta morde meu nariz

Que de sutil convoca uma vaca, más gravoche está la em lombo

Morre enforcado sucumbindo uma

Ásia que vem da luaMesmo assim o búlgaro foi esquecido

No púlcaro de algo que desconheço

Centralizando o assunto falaremos aos atentados

Decorrentes da ambição de antagônicos

Dissiparemos vestígios de uma guerra santa no oriente de milícias

Destroçadas por antropófagos do sonho

De anjos assados, no fogo do ódio

De menbros arcaicos , do suicídio contemporâneo

Da religião engajada de um bom salva vidas

Investimentos perfeitos no lucro de defuntos

Na economia de tacos, no congomerado de mundos

Mentir pra ser breve ou não morrer

Pra ser incensato eis a questão derrocada do homem

Tal qual miseráveis, parei com tal ar

Que me dá existência em diálogos ridículos .

TINTAS

Sentinela, passa a retarda

Pintada na brisa da noite

Nobre caminha a imagem

O verde se espalha na palha

A sobra é um pouco de fogo nos ombros da arte

A cor é isenta... tamanho fechado

No corte fechado retalha um parto

Ela voltou, serena a correr grandes esperanças

Retruca um pasmoNoticias de enterro

Eu vou amanhã matar a lembrança de um dia esperado

Pinta no tardo perdido de espera, cansado de esferas

No asno de imagens que o sol deturpou

As folhas passeiam chafariz se enleitam

Tâmaras secas, desfrutam meu ar

Arcos no céu de um teto em veredas

Na alma de amores.

SECREÇÕES

A nobre versão está mentindo

Diante a excelência de violinos

Na etiqueta de sábios riachos

Na cachoeira de planos impróprios

O planalto sugere satisfação

O público resplandece a dinastia

Na medieval morte de inquisições

De ditaduras abafadas ao grito

Na tortura de votos sem consenso

O bom senso enfileira informados

No deânimo de tanques de querra

A singela virtude da excelência é dispor de bons argumentos

Na cega visão do secreto

A secreção dispõe de animalias castas em meio ao caipira

Tachado a meras pendengas de moralidade precoce

De refinadas fraudes

Livre de predominâncias sérias na corrupção de verdades .

Sombra

A teoria da relatividade em traços leves de cortesã

Da psicose materna o divisório de teorias

Na assimetria de abstrações complexas de cabeça sem auxilio de marteriais

Na dificuldade matemática , a dislexia do abobado

O medíocre da adoração na estrema inteligência de raciocínios incríveis

Mileva saca a bola em um calculo prodigioso

No apreço cientifico o retrogado de co-autores

De pilares emplumados na cadeia de assuntos

Do empoeirado ditado da genialidade de sombras

A quecidas no mármore

Na taça do óvulo fecundado em números

Que descrevem a mulher a assentos de tronos

Tombados por Maric ilariante em degetos

No desmonte de porcos plantados em goto

Na cutícula sanguinária de um oponente

Talvez uma sombra que engana o espelho

Com traços de homem fecundo a um feto.

A

PANDORA AEDO
Enviado por PANDORA AEDO em 08/03/2006
Código do texto: T120592