Figura de Espelho
Cara gozada, mudança intensa
Com olhar vago de ser mediano
Em que há mão demais para dom insano
E razão de menos pra insistência
Cresce à medida de cada pensamento
Mas deli em vãos delírios confusos
Esconde tudo atrás de soluços
Crendo perder em puro sentimento
Esquecendo-se de ser eloqüente
Palavras produz a desterro modo
Já tornando-se a nova demente:
Sua Doidice, Emanuele Valente
Descrita por seus injuriados logos
Que erraram ao serem em si crentes.