Sou o que sou...

Já me perguntaram o que me acontece comigo

Quando escrevo tais versos e prosas...

Já me dizeram que sou muito imaginativa

Quando me visto de tercetos e quartetos...

Mas nunca vão compreender esse meu silêncio

Que transforma o que está tão escondido e calado

Em algo que grita revolta, amor, paz e ideais!

Sou poeta da Lua que brilha no quintal...

Sou poeta da Menina Mimosa que ainda

Sonha com o seu príncipe encantado...

Sou poeta da Madrugada, minha mãe...

Sou poeta da Loucura, minha madrinha...

Sou poeta do Amor vivido e sentido, meu pai...

Sou filho de uma sociedade fria e hostil,

Mas que sempre se encontra em algum verso

Que anda perdido na Madrugada tão amiga!

Verônica dos Santos
Enviado por Verônica dos Santos em 27/10/2008
Código do texto: T1251474
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