minha esquizofrenia.

Quando o sol ocupa os passos já não sou eu quem caminha

Mas minha sombra, que, perturbando meu funcionamento intelectual

Desarticula meus pensamentos

Transformando-os em perturbadoras desconfianças

Meu corpo alucinado se retrai

Amarrado ao delírio e as alucinações sinto-me perdido

Vozes misturam-se a palavras sem coerência

Rio-me como uma hiena insana

Divirto-me

Entrego-me outra vez a polícia

Já não distingo a realidade

O todo é ilusório, irreal

Já não sei quem sou

Em delírio constante sou bicho, sou bruxo, sou povo, sou polvo

E continuo na minha insanidade mental

Em meio a minha esquizofrenia...

VITOR ALMEIDA
Enviado por VITOR ALMEIDA em 24/06/2009
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