Campo Mourão, uma cidade bela
I
Junto ao verde da relva que levanta
Uma cidade belíssima e prazenteira
Orgulha a Pátria brasileira
Pela sua beleza sacrossanta;
Visitante ao chegar não se espanta,
Pois ela o recebe com carinho
E no seio da terra faz o ninho
Que aconchega como os filhos seus,
Estrangeiro olha o céu e diz a Deus:
Obrigado por esse pergaminho.
II
O povo mourãoense é genuíno
Simples, feliz e natural,
Combate ardorosamente o mal,
Com o coração de um bom menino;
Cristãos vibram quando dobra o sino,
São José, padroeiro e protetor;
Tudo aqui é feito com amor;
A Verve do povo é bendita,
Companhia de dança tão bonita
Que a cidade envaidece com louvor.
III
Mês de julho nas férias tem carneiro
No buraco, assim manda a tradição;
Churrasco, soja, milho e feijão;
É um pólo de alimento brasileiro.
Campo Mourão de povo hospitaleiro,
Esplendor e grandeza na charrua.
No verão vislumbra-se o clarão da lua
Que dá a todos um magnetismo,
Uma mistura de paz e romantismo
Que mais parece uma deusa nua.
IV
Não conheço de perto esse estandarte,
Mas ouvi falar que é onda viva;
A COAMO que é cooperativa
Ao futuro tem feito sua parte;
Grupo Minuano é bom de arte;
Tem CEFET e o parque industrial;
Para o povo a belíssima Catedral
É um templo de bênçãos e louvores;
No futebol há grandes jogadores,
Campeões de valores sem igual.
V
O teatro é uma casa bem vista;
O estádio pequeno é só nobreza;
Casa da cultura é fortaleza,
Que ampara o valor do repentista;
Paisagem verde a perder de vista
No campo a esbanjar vida e prazer;
Ideal pra morar e pra viver;
Com o Parque do Lago que é tão bom;
A natureza é divino e meigo som,
Melodia da alma e bem-querer.
VI
O artista precisa mão de fada
Pra pintar grandiosa aquarela,
Estrada boiadeira sempre bela,
Pelo povo será admirada;
Campo Mourão bela e amada,
Tens a magia de um santo lar;
No centro-oeste do teu Paraná
És orgulho do povo brasileiro,
De tudo que é bom és o celeiro
Onde o cetro da paz há de reinar.
Maringá/PR, maio de 2006