Fortaleza
Cidade dos meus amores,
Quando vejo a brancura de tuas areias
Que se deleita ao sopro da brisa,
Fico a pensar no teu corpo de princesa
A esconder um manancial
De sonhos incontidos.
A vontade exacerbada
Que se esconde na volúpia
Das tuas entranhas
É algo indescritível
Ao pobre coração de um mortal.
Sonhei tocar-te um dia,
Como lábios que se roçam sofregamente
No arfar dos desejos insatisfeitos;
Como mãos que acariciam o sexo
Em suaves contrações de prazer.
És um sonho de amor, minha bela...
Sonho que se desenha
No aprazível espetáculo do teu corpo,
Na doçura das tuas curvas
E na reciprocidade dos nossos beijos.
Não poderia imaginar
Que em tão pouco tempo
Ficasse extasiado
Diante dos teus olhos, do teu sorriso,
De tua beleza encantadora.
Salve! Minha musa!
Que o teu sol seja eternamente
A força propulsora de tua vida
A encantar multidões
Que te veem com olhos apaixonados
Embalando sonhos de poeta.
Referência bibliográfica:
NAPOLEÃO, Nicodemos Gomes. Sonhos e Emoções. Fortaleza: Gráfica União, 2003, p-26