Luz da manhã
Luz que acende a chama da esperança,
Beleza rara que do céu emana,
Esplendor que reflete no infinito
E se transmuda em raios multicores,
Sorriso angelical, olhos divinos,
Que se agigantam
Em busca da tua imensidão,
Na sede insaciável de amor e de prazer.
Mulher meiga, menina moça,
Encantos mil, atração fatal:
Queria ter o poder de parar o tempo
Para que o sol não se elevasse,
A noite fosse apenas uma miragem distante
E tu fosses sempre e sempre
A menina encantadora, a musa que inspira,
Uma face do tempo que não envelhece,
O coração que transborda,
A voz doce que canta um hino de louvor à vida.
Luz da manhã, força propulsora
Das manhãs, de todas as manhãs
De minha existência:
Reverbera em minha alma, hoje e sempre
A graça de tua paz, dos teus sonhos
E da tua magia.
Referência bibliográfica:
NAPOLEÃO, Nicodemos Gomes. Sonhos e Emoções. Fortaleza: Gráfica União, 2003, p-28