Flores do caminho errante

Desprevenido,

ando sempre sem norte,

Trago a rosa dos ventos

como mero capricho.

Reinvento destinos

com os meus paradoxos,

alimento desejos

mesmo quando não vejo

um sentido para isso.

Desenibido,

paro sempre a um passo

de saber-me preciso.

O que eu improviso

é a desculpa perfeita,

quando alguém me ama,

quando alguém me deixa.

E há sempre um sentido nisso,

mesmo quando não o vejo.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 02/12/2009
Código do texto: T1956308
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