Soneto de poeta para poeta

Quando a luz da lua,

Demorando no leito,

Ilumina a rua,

E a inspiração tua.

Madrugada já alta

O galo canta outra vez,

A viagem sem volta!

Es poeta! Es freguês!

Dela te lembras! É dor!

Não choras, mas escreves,

Para que tanto amor?

Por ela a alma ferve,

Perde o sono a trovar,

Dormes com ela a sonhar!...