RINCÃO DA MINHA TERRA
Manhã de maio,
Céu azulado;
O povo agasalhado,
Intensa friagem.
Era muito cedo
Na margem da estrada,
A rapaziada
Falava bobagem.
A jardineira
Estava demorando,
A neblina baixando
Até o chão.
A gente tremia,
Sentia arrepio;
De tanto frio
Esfregava as mãos.
Que dia lindo
Estava iniciando;
O sol raiando
No pico da serra.
Quanta beleza!
Não esqueço, não!
Lá no rincão
Da minha terra.