RINCÃO DA MINHA TERRA

Manhã de maio,

Céu azulado;

O povo agasalhado,

Intensa friagem.

Era muito cedo

Na margem da estrada,

A rapaziada

Falava bobagem.

A jardineira

Estava demorando,

A neblina baixando

Até o chão.

A gente tremia,

Sentia arrepio;

De tanto frio

Esfregava as mãos.

Que dia lindo

Estava iniciando;

O sol raiando

No pico da serra.

Quanta beleza!

Não esqueço, não!

Lá no rincão

Da minha terra.

João Barbosa
Enviado por João Barbosa em 28/08/2006
Código do texto: T227207