Nem convencional, nem moderno
Quem faz Poesia, assim como eu faço,
no puro e mágico ofício do labor lirial,
não sabe, na lide, o que seja o cansaço...
não sabe, na faina, o que seja o final...
Quem permite esse rumo ao seu passo,
não vai se perder, nunca, em rumo tal...
Viajará mil galáxias, da Musa ao Traço,
como quem vai da Sala ao seu Quintal...
Nada convencional, nem nada moderno...
É a alma doce purgando num inferno
que me assola, sem qualquer cerimônia...
Há versos forçando a porta dos fundos...
Há uma clara e longa noite de insônia...
E o poema é apenas questão de segundos...