TRISTEZA DISFARÇADA

Quem me vê alegre desse jeito,

Não sabe da dor que carrego no peito,

E, nem do que o meu coração é feito.

Quem me vê assim, de rosto pintado,

Não sabe que já devia tê-lo borrado,

Pelas as lágrimas que tenho chorado.

Se pudessem ver a minha alma,

Por certo não bateriam palmas,

Nem de mim, dariam mais risadas.

Um sorriso estampado na face

E uma lágrima em disfarce,

A aparência de alegria nasce.

Independente da dor no coração

Me importa é a minha imaginação,

Trazida por uma mágica inspiração.

Escolhi por assim seguir à revelia

Transformando a dor em poesia,

Em muitos provocando a alegria.

Pelas pessoas eu me convenso

E, com um sorriso apresento

Fazendo rir, estando sofrendo.

A minha alma de criança,

Nenhuma maldade alcança,

Alimenta a minha esperança.

Vannessa Adryanna
Enviado por Vannessa Adryanna em 29/10/2010
Reeditado em 13/10/2011
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