Quando vem a escuridão

Conversamos, com todas as letras,

sobre os nossos tempos;

o que dizer da maravilha

que nos torna mais visíveis que antes?

Onde procurar o perdido;

onde achar o que se foi?

Quanto a nós, confusos em pensamentos...

Que venham todos os pensamentos,

da maneira mais banal!

Quanto tempo tenho, longe de ti

quanto tempo contigo?

Quanto tempo sem respirar,

afogado no mar do meu ser.

Quebrar regras a todo instante,

Driblar a morte e o convencional,

Transformar pedras em flores

e arbustos em sombra,

quando vem a escuridão...

Ficar em silêncio,

depois cantar o som das nereidas.

Aproximação dos prazeres,

com o mar em revolta,

esperando o tombadilho ruir,

e explodir em prazer.

JorgeBraga
Enviado por JorgeBraga em 25/01/2011
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