Neblinas da memória

Ilusões perdidas por afagos delinqüentes

de amores havidos

num passado presente a todo instante

em corações partidos pelo louvor sublime

de pessoas livres de emoções profundas.

Pelas quais decidem lutar

com garras opostas à sua alma perdida

em comunhões ofuscadas

por um drama qualquer

que envolve seus destinos longínquos,

primários, decentes.

Envoltos por neblinas da memória

esquecem fadigas eloqüentes

de corações soluçantes em peitos amantes.

De pé em frente a um altar ausente

juras presentes em qualquer semblante

de um modo ou outro entorpecem a gula

Sem saciá-la com furor

pois para trás ficou toda a inanição de um ser

vazio de emoções ausentes.

JorgeBraga
Enviado por JorgeBraga em 11/02/2011
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