Segredos roubados
Não fui fiel guardador dos segredos
que a alma roubou do meu coração...
por entre mil retic~encias, febres e medos,
em versos os fiz ecoarem na amplidão...
Nem estro e nem ego disseram "NÃO"
e os mantive acesos em meus enredos...
foram Poesias, quando houve inspiração
e foram areia escorrendo entre meus dedos...
Assim, declarei ao mundo meus lumes
quando, em verdade, eram apenas trevas;
quando, em pranto, eram apenas queixumes...
A minha ânsia, foi e é onda revolta;
o meu coração, roubado, ainda se subleva...
e a minha alma, bandida, continua solta...