Segredos roubados

Não fui fiel guardador dos segredos

que a alma roubou do meu coração...

por entre mil retic~encias, febres e medos,

em versos os fiz ecoarem na amplidão...

Nem estro e nem ego disseram "NÃO"

e os mantive acesos em meus enredos...

foram Poesias, quando houve inspiração

e foram areia escorrendo entre meus dedos...

Assim, declarei ao mundo meus lumes

quando, em verdade, eram apenas trevas;

quando, em pranto, eram apenas queixumes...

A minha ânsia, foi e é onda revolta;

o meu coração, roubado, ainda se subleva...

e a minha alma, bandida, continua solta...

Marinhante
Enviado por Marinhante em 13/11/2006
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