VIVER OU SOBREVIVER

Eu aprendi, imperiosamente, como me fortalecer, diante

de tantos sobresaltos, pelos quais eu tive que sobreviver.

Suporto bem mais coisas ruins, que insistem em me ferir,

cordeis que laçam os meus pés, do que pensava conseguir.

Percebi que vivo tantas decepções, ilusões que sinto converter,

em grandes desilusões, bem mais do que eu imaginava viver.

Ouço, diariamente, tantas mentiras, que me fizeram descobrir,

um mundo tão hipócrita, que se quer, jamais pensava existir.

Sinto no coração, incontáveis dificuldades me fazendo sofrer,

muito mais do que as facilidades presentes em meu viver.

Mas, enxergo um ponto positivo, tudo melhor me faz ver

o ideal certo que pretendo, sem medo, conseguir percorrer.

Sinto que tudo não passa de uma lição de vida, a insistir

ensinar-me ser mais forte, para que eu não venha desistir.

É nesse caminho que quero e vou persistir em prosseguir,

mesmo diante das armadilhas, não envolver-me eu permitir.

Agora eu sei que não será um caminho fácil de se percorrer,

inevitavelmente, muitos pontiagudos espinhos irão aparecer.

Porém, com maturidade, eu farei questão de sempre refletir

que nas rosas, os espinhos só são meros detalhes a existir.

E sempre dedicarei, incansavelmente, a um jardim qualquer

para que eu, como borboleta, sempre venha abrigo receber.

Afim de que todo dia eu perceba a grandiosidade em viver

e não, sobreviver na eminência insandecida de desvanecer.

Vannessa Adryanna
Enviado por Vannessa Adryanna em 02/06/2011
Reeditado em 13/10/2011
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