Lembrando Poe
Lembrando Poe
O frio das trevas noturnas
Trás a tona os medos
Humanos normais,
A rasgar o inconsiente
Com imagens sombrias e soturnas.
E as trevas abissais povoadas
com raios que não iluminam
A mais infima molécula,
Mas elas se unem para congelar
A espinha e trincar os dentes
No mais profundo terror.
Agora o frio do abismo a se propagar
E o barulho do pêndulo que não se vê
A balançar prá lá e prá cá.
Porque agora as trevas
São só elos entre o medo
E o terror absoluto.