No interior do eu

Nego a superficialidade,

A convenção, o parecer

Nego a mediocridade

E nego assim esse querer

Vestido de falsidade

Nego o eu que nega o viço

Da criança que nós somos

Nego o tudo o que é enguiço

Ao ver a vida risonhos

Nego todo o que é postiço

Que essa beleza interior

Do eu não subordinado

Negue a essência melhor

Que é o recusar um fado

Que outro eu nos quer impôr

Julho, 2011

Eugénio de Sá
Enviado por Eugénio de Sá em 17/07/2011
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T3100974
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