Asa partida

Às vezes, sinto-me como um pássaro baleado

sem poder voar.

Preso na terra...

Com asa machucada e só.

Mal consigo andar...

Vôo e canto

lá em cima sem destino certo

sinto o vento bater em minha face

pairo no céu sem compromisso algum

bato asas e vou ao encontro do horizonte infinito...

De repente acordo

foi tudo um sonho!

Aqui, continuo eu, no chão...

com asa e coração partidos

recordando da liberdade entre os céus

da minha intimidade com a natureza

da plenitude...

sinto-me num amargo cativeiro

tudo é diferente!

Já não consigo mais cantar

a tristeza é grande em meu coração

por não poder mais alçar vôo.

JorgeBraga
Enviado por JorgeBraga em 21/11/2011
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