Natal

Os sinos badalam um som diferente,

Pela mesma mão do ano findado.

Seu eco atual também é referente,

Às promessas ávidas do ano lembrado.

A cidade de luz, as mãos de presente,

Enchem-se as vidas muito mais de euforia,

Em memória de um Rei nascido latente,

Em memória de um sonho milenar que havia.

As mesas se fartam de vasta iguaria,

Saciando a fome de um ano inteiro.

Rico e pobre, claro e escuro... Irmãos neste dia,

Até que cinco dias mais nos tragam janeiro.

Vinte e cinco de dezembro bancado a metal,

Pagando indulgências purgam-se em Jesus.

Após Terem-no esquecido pregado na cruz,

Farão festa fecunda e chamarão de natal.

CarlosViana
Enviado por CarlosViana em 28/11/2011
Código do texto: T3360681
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