Lembranças
Nossos corpos nem se conheciam
e nossas almas já se amavam tanto.
Teu coração, nada entendia.
O meu, assustado... tinha medo.
E, foi só um instante de ternura e êxtase!
Faz tanto tempo... parece que foi hoje, cedo.
Como imas, que se atraem,
nossas mãos de encontraram.
Descobriram o amor... doce mistério...
E, assim, nosso amor tem, o destino dos eternos,
na ânsia, e angustiosa espera da felicidade,
o nosso amor, se fez maior, que nossas dores!
Tuas mãos nas minhas.
Momentos santos.
Beijando teus cabelos.
Desenhei teus traços.
Assim, nunca mais deixei de ser
a doce prisioneira dos teus braços...
( Este poema, foi escrito no dia 15 de 2002)