Um poema colorido
Depois da borrasca
Vejo-te boiando no céu.
Joia rara de pandora
Néon de água e sol
Que num instante vem,
E não demora se vai.
Em que fonte bebes a água?
Em que paleta ministras as tintas?
São pinceladas,
Rápidas, únicas.
Que mãos invisíveis
Empunharam as trinchas
Escrevendo
Sete versos coloridos?
Para a mão do poeta,
Pequena e humilde
Somente restou
Em preto e branco,
Tentar
Descrevê-lo.
José Alberto Lopes®
set.16/2012