Poética/Dorme- Armistício.

I

Dorme o ninho das metralhadoras.

Dormem os canhões,

Os aviões, corações esfacelados,

corpos cansados,

Nas noites do armistício.

Nenhuma voz de comando.

O silêncio é mortalha.

Somente a inspiração,

Ah! essa voz silenciosa

agora insistente....

Deitado em seu catre

cheirando à pólvora e à morte,

ele, soldado, também POETA!

21/09/2012

José Alberto Lopes®

José Alberto Lopes
Enviado por José Alberto Lopes em 25/09/2012
Reeditado em 16/01/2014
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