Sou um grão de Areias


No começo eles liam sonetos
De amor
Contavam as pétalas da flor
E piscavam diante do horizonte
E do verde mar
 
Mesmo com óculos escuros
A vida era um azul
E eu um jeans rasgado
Que duraria a vida inteira
 
Mas eu me perdi na vida
E teu olhar me perdeu de vista
E fui além dos trilhos
E das tuas lindas pupilas
Dilatadas de amor
 
Nem teus óculos de graus
Não conseguem mais me enxergar
Eu sou um grão de areia
A navegar solitariamente
Neste universo.
 
 
            Luiz Alfredo - poeta
 
luiefmm
Enviado por luiefmm em 14/08/2013
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