O tempo me leva para frente
Não respeitando minhas ancoras
Nem minhas equações mal resolvidas
 
Minhas lembranças vão ficando para trás
E vão sobrevivendo nas minhas recordações
E saudades
 
Deixa eu te levar pela mão
Para te mostrar a ponte de arrebol
E as gaivotas gritando
E comendo mergulhos azuis
 
É o que eu posso fazer
Com este meu amor de curta duração
E fragmentos de infinitos
 
A existência pode leva teu corpo
E tua alma
Ela é suficientemente grande
Para isto
 
Para te mostrar mundos inconcebíveis
 
 
 
                   Luiz Alfredo - poeta
 
 
    
 
 


 
luiefmm
Enviado por luiefmm em 22/08/2013
Reeditado em 22/08/2013
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