= MINHAS MÃOS =

Mulher amada...

Toque as minhas mãos

Ousa o que “Elas” dizem...

Não as julgue pela aparência

calejadas, até mesmo maltratadas.

São capazes de revelar minha caminhada através do tempo.

Foram forjadas ou moldadas pelos anos já vividos

Não conheceram a maciez

da fina pele dos homens, pelo dinheiro, enriquecidos.

Quando estão “Elas”, ao comando do corpo

são duras como a rocha

funcional como uma máquina

capazes de transportar, moldar, criar, ou apenas auxiliar.

Não as julguem...

Quando são manuseadas pelo coração

podem ser suaves como a brisa.

habilidosas, carinhosas, levando-te ao delírio.

São “Elas” que escrevem as belas coisas da vida

Adoram enluarar-se, sentir o sopro macio da brisa

ofertar flores

carregar-te para cama

percorrer todo o teu corpo.

Ficam leves, suaves, tal e qual uma pluma.

Elas também registram os versos,

Que em minha alma repousam.

A cada calo, cicatrizes , que permanecem

muito me orgulho!

São “Elas” as minhas companheiras

tanto na aspereza da pedra

quanto no deleite do teu corpo, mulher

nas nossas noites de amor.

Tonho Tavares.

tonhotav@hotmail.com

Ignez Freitas

Boa tarde poeta...

Mãos calejadas, sofridas,

do muito que trabalhou,

mas que sabem acariciar,

e levar ao céu seu amor!

Obrigado minha querida Ignez, pela sua interação. Beijos.

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 24/01/2014
Reeditado em 25/01/2014
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