Sorte

O que se dizer do ópio

que escorrega pelos dedos

vaza do olhar

espalha o brilho no ar

confunde-se depois

com o ar da montanha

que desce do olhar

mais fundo

da alma

que busca

perdida

um norte

que remexe

mapas e esboços

para mirar um retorno

que desate

em água

limpa

pura

que seque as feridas

do ontem

e cicatrize pela eternidade

bobagens feitas

em momentos

de inquietude da alma

alma que hoje

já não é mais perdida.

Eliane Moraes
Enviado por Eliane Moraes em 22/02/2014
Reeditado em 28/05/2021
Código do texto: T4702042
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.