A JANELA

A janela da minha vida,

Permanece, sempre aberta

Para que o barulho da rua,

O vento que faz a curva

Naquela mesma, antiga esquina,

Entrem, invadam a minha casa

Vistoriando a esperança, que guardo, ainda!

Pela minha janela, o tempo passou...

A cortina, a saudade ,manchou..

A vidraça colorida, a solidão, desbotou...

Mas, a lâmpada da espera, não se apagou!

Algum dia algum, hás de voltar...

E, por mais estrago

Que a tua ausência, tenha causado

A luz, permanecerá acesa

Em sinal de que, estou com certeza

Sempre a tua espera,

Aqui... na mesma, antiga janela...

( Comarca de Bananeiras, dezembro, 1973)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 27/06/2014
Reeditado em 01/05/2016
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