EGOISTAS

Tenho pena de quem, por orgulho ou soberba

Do mundo esconde sua fraqueza.

E, finge hipocritamente

Passar por entre todos de cabeça erguida

Inalando o mal cheiro das suas, próprias feridas.

Tenho pena de quem egoisticamente

Sequer tenta além do proprio nariz enxergar.

E que em sua casulo imagina obter

Todas as curas para seu padecer

Passa pela vida orgulhosamente,

Sem conhecer a alegria de a outros se doar.

Piedade tenho de quem não sabe perdoar.

Nem as chagas do seu proximo sarar.

Assim, sem no outro pensar, inconsequentemente,

De vaidade, todos os dias do ano se veste.

E no "Palacete do Egoismo" esquece

Que no amanhã só terá por companhia

Esquecimento, tristeza solidão e agonia.

( Este poema, espero, que chame a atenção, de quem, acha que Prestigio, Fama, Sucesso funcional, profissicimentoonal, não tem data de vencimento ou validade)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 18/11/2014
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