EGOISTAS
Tenho pena de quem, por orgulho ou soberba
Do mundo esconde sua fraqueza.
E, finge hipocritamente
Passar por entre todos de cabeça erguida
Inalando o mal cheiro das suas, próprias feridas.
Tenho pena de quem egoisticamente
Sequer tenta além do proprio nariz enxergar.
E que em sua casulo imagina obter
Todas as curas para seu padecer
Passa pela vida orgulhosamente,
Sem conhecer a alegria de a outros se doar.
Piedade tenho de quem não sabe perdoar.
Nem as chagas do seu proximo sarar.
Assim, sem no outro pensar, inconsequentemente,
De vaidade, todos os dias do ano se veste.
E no "Palacete do Egoismo" esquece
Que no amanhã só terá por companhia
Esquecimento, tristeza solidão e agonia.
( Este poema, espero, que chame a atenção, de quem, acha que Prestigio, Fama, Sucesso funcional, profissicimentoonal, não tem data de vencimento ou validade)