A NOITE VESTIDA DE LUZ
A NOITE VESTIDA DE LUZ
A noite vestida de luz,
Enquanto a cama de ternura,
Como cortinas de pus...»
Numa janela de tristeza,
O vento grita bem alto,
Prás nuvens de púrpura,
E a lua dá um salto,
Quando o dia calçado,
Como tapetes de neve pura,
Como um ladrão num assalto,
Como o Sol no basalto,´
E o tempo fica cansado,
Num quarto complicado,
Como cortinados de sangue,
Nesse amor finito e langue,
Como um candeeiro inteligente,
Olha! ... dando luz de repente!
Como almofadas de vento,
Como os lençóis de cristal,
Num total movimento,
Como minhas mãos de metal.
LUÍS COSTA
22/08/2003 Não me leve a mal, eu tive que corrigir.
Composto e trabalhado e corrigido e aperfeiçoado em 09/09/006