A NOITE VESTIDA DE LUZ

A NOITE VESTIDA DE LUZ

A noite vestida de luz,

Enquanto a cama de ternura,

Como cortinas de pus...»

Numa janela de tristeza,

O vento grita bem alto,

Prás nuvens de púrpura,

E a lua dá um salto,

Quando o dia calçado,

Como tapetes de neve pura,

Como um ladrão num assalto,

Como o Sol no basalto,´

E o tempo fica cansado,

Num quarto complicado,

Como cortinados de sangue,

Nesse amor finito e langue,

Como um candeeiro inteligente,

Olha! ... dando luz de repente!

Como almofadas de vento,

Como os lençóis de cristal,

Num total movimento,

Como minhas mãos de metal.

LUÍS COSTA

22/08/2003 Não me leve a mal, eu tive que corrigir.

Composto e trabalhado e corrigido e aperfeiçoado em 09/09/006

TÓLU
Enviado por TÓLU em 16/01/2015
Reeditado em 16/01/2015
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