Muitas vezes fujo da poesia,
cubro- a com sombras, panos ,
esgano-a, torço suas letras,
ela resiste, germina em terra árida
no fundo d'alma e canta como nunca,
a ela ajoelho e faço preces
pois jamais deixa o poeta,
está sempre dançando em letras
disformes, obtusas, arestas sem aparas
na ponta ressecada da caneta

11/02/14
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 11/02/2015
Reeditado em 14/02/2015
Código do texto: T5133432
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