Muitas vezes fujo da poesia,
cubro- a com sombras, panos ,
esgano-a, torço suas letras,
ela resiste, germina em terra árida
no fundo d'alma e canta como nunca,
a ela ajoelho e faço preces
pois jamais deixa o poeta,
está sempre dançando em letras
disformes, obtusas, arestas sem aparas
na ponta ressecada da caneta
11/02/14
cubro- a com sombras, panos ,
esgano-a, torço suas letras,
ela resiste, germina em terra árida
no fundo d'alma e canta como nunca,
a ela ajoelho e faço preces
pois jamais deixa o poeta,
está sempre dançando em letras
disformes, obtusas, arestas sem aparas
na ponta ressecada da caneta
11/02/14