A LENDA DA ESTRELA

Por regiões desconhecidas, minh' alma passeia.

Inconsequente, como é, pousou em algum planeta,

E, entre galaxias, displicentemente, vagueia

Quando "mais que de repente", uma estrela

Das mais brilhantes que, no espaço, havia,

Por meteoros, em tempestade, assustada,

De sua constelação, desgarra-se!

E, pela luminosidade

Da aura da minh' alma seduzida,

Timidamente, no meu seio, se abriga...

Mas, quando se aproxima, a madrugada

E, antes que sol tudo, a iluminar viesse

Das demais estrelas se despede...

A estrela, com minh' alma, de mãos dadas

Ganha o espaço, correndo todos os riscos

E, juntamente, aqui comigo

Se refugia, no meu pequeno planeta!

Hoje, nas noites enluaradas

A mais brilhante estrela

Que na imensidão do céu havia,

Trinta, anos luz, depois, ainda é vista

Com minh' alma de mãos dadas,

Passeando pelos céus de Manaira!

( Em tempo, esta, "A Lenda da Estrela" escrevi, hoje, 13 de março de 2015, para fechar com chave de ouro o total de 150 publicações entre Poesias e Cronicas que escrevi e publiquei, no 'RECANTO DAS LETRAS,"

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 17/03/2015
Reeditado em 17/07/2015
Código do texto: T5173398
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