Ser, veja

Num copo de ser, veja:
Que a vida também amarga
mas embriaga, sobeja espumas...
E desagua plumbeas cachoeiras
que afagam seres em pelejas! 
Num copo sem espumas 
O amargo 
O avaro que ignora o ser sem queixumes...
Enquanto a vida finge que se perde 
e tinge o falso doce sem afago.
Pois no tom da vida mora o ser
e há esperteza vil
no embalo de um copo
de ser
Veja!