POEMA DO EXILIO

Aquela praia distante

Ideal era, para meu exilio.

Ali, longe da cidade grande

Pensava eu, não correr o risco

De ser. pela saudade, sequestrada.

Ali,o silencio dos barcos

Todos os dias, na areia atracados,

Iria eu, assistir ao espetáculo

Da dança de suas velas, ao vento

E afastar do meu olhar, o desalento!

A solidão da casa

Pelo barulho das ondas despertado,

Trazia a mim, imagens do passado

Que iam, por estas areias pardas

Por minhas lagrimas, talhadas!

E assim, as lagrimas de dor, dessa exilada,

Pelo tempo, foram em saudade transformadas!

E era tanta, e tanta, a força desse amor

Que, por quatros décadas passadas,

Minh'alma, apesar, de eterna, chorou...

( Este "Poema de Exilio" o escrevi, hoje, terça-feira, deste 26 de maio deste ano de 2015, pelas 18,00 horas)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 26/05/2015
Reeditado em 01/06/2015
Código do texto: T5255878
Classificação de conteúdo: seguro