O SILENCIO DO MEU AMOR

O meu amor nasceu, em silencio,

sem um sinal, sequer...

Meu olhar perdia-se, no infinito,

deslumbrado...

As minhas mãos, paradas,

agarrando-se ao nada...

Meus pés, andavam caminhos

pisando de leve

Como se andasse de mansinho

entre jardins de estrelas,

Minha cabeça mergulha

em mil fantasias

Meu corpo parece

que nas nuvens, flutua...

E minha alma se enebria

de sonhos e ilusões

A minha vida em círculos

gravitava

Perdida, em insonias,

mas, eu me achava...

O tempo, nada dizia,

parece que parava.

O meu coração,

ao ver-te, descompassava.

E assim, em silencio,

meu amor foi crescendo

profundo, intenso, imenso

meu amor permanece, em silencio...

Simplesmente, porque,

acredita, podes crer...

este amor por ti, em mim, é, eterno....

(Escrito, no dia 5 de agosto,"Dia de Nossa Senhora das Neves", de 1970, e só hoje, publico, depois de 45 anos)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 28/05/2015
Reeditado em 06/04/2016
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