O fim da Guerra Mil Anos

As nunves do céu desmaiando...

A terra molestada pela Guerra de Mil Anos...

Os mares podres do sangue humano e élfico...

A vida fatiada por lâminas divinas...

__ Parece que a hora derradeira chegou, Senhora Mãe dos Elfos.

O Sol falece nos universos...

E sua luz caminha para a morte.

A batalha foi em vão, Minha Senhora.

Perdoe a fraqueza deste guerreiro...

Não pude impedir a morte dos inocentes infantes...

Peço-te ainda, pela vontade dos que amam, um último sonho:

Deixe aos que já não são mais, aos que viveram em outro tempo,

Os escritos....

A marca desta Era de Grandes Dores...

Pobre Pégasus, amigo como um Elfo Saltador...

Morreu-me nos braços, agudos de tristezas...

Quando da lutávamos contra Os Sanguinários Anjos Celestes.

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Irei sozinho para o encontro derradeiro

Dos que me ama.

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Já Garuda, o grande pássaro sagrado, já partiu para o Sul.

Irá se unir aos últimos de sua espécie...

Um adeus difícil para os acreditaram na Guerra de Mil Anos...

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Enfim, descansaremos....

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Também partirei agora para beijar os meus.

Preciso dizer o que nunca tive coragem,

Porque amanhã não haverá mais...

É preciso produzir um eu-te-amo mais forte que a última chama....

É preciso construir o último momento de vida...

Porque já não estaremos aqui.

Depois do completo escurecimento da Estrela-Maior,

Haverá O Grande Silêncio nunca antes ouvido,

Depois, O Grande Frio e uma nuvem de fogo devastará todos os vales.

Nada ficará.

Tudo será Silêncio e Frio.

A esperança que vinha do Norte caiu em desgraça.

Veja o Céu, coberto de treva...

A era dos homens findou.

Amael Alves Rabelo Júnior
Enviado por Amael Alves Rabelo Júnior em 14/06/2007
Reeditado em 14/06/2007
Código do texto: T526392
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