MINHA ALMA E OS JARDINS DA ETERNIDADE
Por estas serras andando,
vou meus versos compondo
Por entre vales e serras,
minh' alma brinca por estas terras...
Nos meus versos, viajando,
vou minhas esperanças, levando
por entre nuvens, pelo sol afogueadas...
E com esperanças, na alma acalentadas
vou vivendo a vida, com fé e amor
afastando do caminho, o fantasma da dor!
A minha esperança, simplesmente...
não se perde, assim, tão facilmente.
Ela renasce, todos os dias, sempre
que o sol ilumina, este planeta.
E minh' alma, algum dia
irá abrigar-se, naquela estrela,
nisto eu ponho fé e tenho certeza
de ficar, sob a luz perene da esperança
da mesma estrela que descobri
deitada na calçada, a sorrir
quando era ainda... criança!
Assim, quando a noite em mim, se fizer definitiva
na incógnita passagem, para outra vida,
as sementes de amor, que por este mundo, plantei,
germinarão e crescerão belas e floridas...
E, minh'alma leve, solta e feliz, será vista
andando ruas e praças de felcidade
colhendo rosas, nos Jardins da Eternidade.
(Este poema, escrevi, ano passado, ou seja, em maio de 2014, hoje, 6 de junho de 2015, depois de uma pequena revisão, agora, publico)