A DIVINDADE DO MEU AMOR
Esqueci meu olhar, na vitrine do tempo
E, pacientemente, fiquei a tua espera!
Pouco importando outros amores,
Que, por acaso aportassem, na minha
Ou na tua vida, pois certeza, eu tinha
Que para mim, reservado estava,
Um amor imensurável,
Intenso, absoluto, total
Livre de todo o mal ...
Amor assim, desde adolescente, eu sonhava!
Então, que posso eu mais, querer da vida,
Se em ti, tenho o amor que sonhei...
Pois, que seja bem-aventurado este amor!
E, por mais sofrido,
Que venha a ser ou tenha sido,
Pouco para mim, importa
Um vez que será sempre.
Um santo amor, um amor bendito...
( Escrito na década de 80, na casa da Praia de Camboinha, portanto, creio que faz alguns 30 e poucos anos )