FUTURO DESTRUÍDO NO VENTRE

Não admito que me venha Stalin agora,

a essa hora, com seu machado assassino,

Querendo abrir meu cérebro

E tirar o Trotsky que bebi certo dia com tequila

E inocência, onde depositei esperança

e aquela criança ideológica,

Perdida de alegria e ilusão,

com seus olhos brilhando,

Vagando por um futuro destruído no ventre