MINHA POESIA, MINHA ARTE
Minhas reivindicações? Liberdade. Igualdade. Fraternidade.
Não sou francês, sou brasileiro contemporâneo, fã de Mario de Andrade e Caetano Veloso.
Minha língua é minha pátria. Uso dela; não abuso.
Quero-a mais próxima da verdade, longe dos discursos cafajestes.
Uso palavras de pontas, me machuco com cacos de vida, garimpando preciosidades na lida e no dia-a-dia, entre vidas, na rua, nos becos, favelas, vielas.
Quero só boas companhias, mas não é preciso me seguir. Não há riso fácil no meu caminho.
Por isso tenho andado tão só. Solidão é um preço que pago com juros e nem choro.
Viver de arte é tão precário como belo. Sinceridade é artigo raro. É certo