Minhas armas: o acaso e o conhecimento

Não sou dono da minha vida e nem do meu pensamento. Tudo vai rolando à minha revelia, subindo morro, descendo ladeira, tendo vento ou sendo calmaria; se cai tempestade ou vêm o longo estio; se há ponte ou se a travessia é pelo rio...

O que me resta nesse redemoinho é ter os instrumentos certos: o rumo norte, a sorte, o acaso e o instinto e o que me é mais caro: o conhecimento.

Com essas armas e a todo momento, enfrentar, dia e noite, os intentos, contratempos, os inimigos e a mim mesmo: timides, depressão, ansiedade e outros medos.