Na verdade, quem és?
Um condor em asas soberanas ou apenas um esvoçante colibri?
Não sei, apenas te percebi em amanheceres de outono e noites de primavera. Teria sido sonho? Parecia algo real, estavas logo ali em imagens com poucos traços e sutilidades.
Antes, senti de longe um perfume tênue, de alma, daqueles bem diferentes com notas amadeiradas que remetem ao verde musgo e o coração se apaixonou ou foi a alma que reconheceu sinais em semelhanças?
Quem és?
Acho que nunca saberei de fato, mas silencio quando o vento traz tua voz em acalanto e saibas que muitas vezes foi com ela que sequei o pranto



25/01/16



Nunca confunda o autor com o personagem ou vice versa
 
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 25/01/2016
Reeditado em 25/01/2016
Código do texto: T5522989
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