O Poeta e a Prostituta
O poeta se embriagou
E chamou
A prostituta para dançar
Prostituiu a palavra amor
E a ela a sua vida confessou
Falou dos seus medos
Dos seus sonhos
A alma do amor ferida ficou
Enganando-se com os versos
Da luxúria
Os demônios vibraram
Com a lamúria
De uma estrada sem sentido
E o poeta apenas
Tentando estar vivo