O Poeta e a Prostituta

O poeta se embriagou

E chamou

A prostituta para dançar

Prostituiu a palavra amor

E a ela a sua vida confessou

Falou dos seus medos

Dos seus sonhos

A alma do amor ferida ficou

Enganando-se com os versos

Da luxúria

Os demônios vibraram

Com a lamúria

De uma estrada sem sentido

E o poeta apenas

Tentando estar vivo

Rosilda Pessoa
Enviado por Rosilda Pessoa em 17/03/2016
Reeditado em 17/03/2016
Código do texto: T5576061
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